domingo, 29 de novembro de 2009
A jornalista Kamila Fernandes emblematiisa o Crítica Radical para o Brasil, via matéria que fala sobre o grupo que se fez visível a partir da manifestação em favor da Cesare Batisti e que mostrou Rosa da Fonseca, uma de suas integrantes, sendo retirada à força do STF.
A luta contra a extradição de Cesare Battisti tem saído caro para o bolso do grupo Crítica Radical, movimento sediado em Fortaleza que prega a "morte" da política e do capitalismo. Já são R$ 11 mil em dívidas, parte com a publicação de um livro, "O Caso Battisti: a Farsa", parte com passagens aéreas para Brasília, alimentação, deslocamento.
O grupo ganhou visibilidade nacional na semana passada, quando uma de suas líderes, a ex-vereadora de Fortaleza Rosa da Fonseca, foi retirada na marra do plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) até ser jogada do lado de fora pelos seguranças da Corte.
Pró-Battisti
Rosa da Fonseca, do grupo Crítica Radical
Acima, Rosa é jogada para o lado de fora do palácio do Supremo Tribunal Federal em Brasília
Para Rosa, apesar das dívidas, todo o sacrifício vale a pena, já que o caso extrapola o próprio Battisti: traz à tona a situação de milhares de presos políticos no mundo, muitas vezes relegados à própria sorte.
Ontem, no retorno de Rosa a Fortaleza, militantes de movimentos sociais e partidos políticos fizeram um tributo de solidariedade a ela pelas agressões sofridas no STF. A Associação 64-68 Anistia pretende até mesmo liderar um manifesto público de repúdio, com embasamento jurídico, ao STF. "O Supremo ficou à margem da democratização e esse caso trouxe isso à tona", disse Mário Albuquerque, presidente da associação.
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