A mensagem do erro explícita na propaganda

A lei de Gérson - que em um comercial de cigarro dos anos 70 dizia preferir levar vantagem em tudo - continua explícita em peças da propaganda brasileira.

O novo comercial do Red Bull mostra um felino sentado nababescamente numa poltrona, ao som de variações operísticas entre as quais 'A Flauta Mágica' de Mozart.

O gato limpa os dentes com um fio dental e enquanto regozija-se de satisfação pelo lauto banquete que acabara de sorver, a câmera da animação se dirige para o alto, mostrando uma gaiola vazia de onde cai em 'slow-motion' a pena da ave da qual se banqueteara o animal.

A voz do narrador repete o slogan do energizante - 'Red Bull lhe dá asas' - e em mim fica uma sensação de que, verdadeiramente, a peça deseja introjetar em nós a filosofia do 'faça o que vai pela sua cabeça', ainda que por cima de qualquer regra da moral e do respeito à Vida.

Peça Ofensiva

Na Itália, um outro comercial da Red Bull foi suspenso acusado de blasfêmia. Na peça aparecem 4 reis magos indo entregar o presente para o menino Jesus. Quando Maria questiona se não era só 3 reis, surge o outro 'rei'.