quinta-feira, 5 de março de 2009

Na CBN, Heitor Cony ignora Patativa do Assaré


E o escritor Carlos Heitor Cony, quando indagado pelo Heródoto Barbeiro sobre a importância de Patativa do Assaré que hoje completaria 100 anos, respondeu secamente: "não gosto e nem desgosto".



Ouvintes aqui do Ceará andaram nos ligando para contestar esse tipo de menosprezo por um poeta tão importante.
O Leitor Opina

"Nada a estranhar. Patativa, coma sua poesia, combateu as injustiças, as desigualdades, diferentemente de Heitor Cony, que nem se acanha de ter recebido do governo R$ 1 milhão além de R$ 19 mil mensais de forma vitalícia, por "perseguições sofridas durante a ditadura". Patativa está muito acima: sempre viveu do que plantou.
Neno Cavalcante, colunista do Diário do NE".

7 comentários:

  1. O comportamento desse senhor,embora tenha todo o direito de gostar ou desgostar,é característico de alguns "intelectuais" sulistas que não conseguem,como Patativa,chegar aos ouvidos mais pobres,menos letrados,porém inteligentes.Cony,jornalista,cronista e escritor brilhante,poderia ter uma passagem mais bonita pela vida,caso não a manchasse com o episódio da indenização,fruto da anistia que recebeu por algo que não participou,pelo menos,na linha de frente.Quando teve suas crônicas e comentários censurados,na época da ditadura,foi mais fruto da caça as bruxas,do que propriamente pelo mérito do que escrevia.Tá perdoado.

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  2. Ora, ora, o que diria o próprio Patativa sobre os intelectuais da era Ctrlt+Ctrlc+Ctrlv?

    O mais impressionante é que Patativa nunca buscou viver de sua poesia. Era poeta por excelência e fazia graça de graça.

    A arte é assim: simples, transparente e flui.

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  3. Nada a estranhar. Patativa, coma sua poesia, combateu as injustiças, as desigualdades, diferentemente de Heitor Cony, que nem se acanha de ter recebido do governo R$ 1 milhão além de R$ 19 mil mensais de forma vitalícia, por "perseguições sofridas durante a ditadura". Patativa está muito acima: sempre viveu do que plantou.

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  4. Isso é o que dá importar radialistas e jornalistas que nada tem a ver com a cultura de nossa terra. Chega de enlatados!!!
    Neste momentos infelizes poderíamos esta ouvindo a IAN GOMES, O ZÉ RUFINO ou O GLEDSON SERAFIM e outros que perderam o emprego...
    Infelizmente, poucos compreendem a luta pelo rádio cidadão e genuíno e ainda criticam e desprezam os que o fazem...

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  5. Nonato....Por gentileza, quem é
    Carlos Heitor Cony ????

    Algum idiota metido a escritor ?

    Me diga aí três livros dessse cidadão que o Brasil leu ?

    hã? Qual ??


    Francisco Bastos

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  6. Concordo com tudo o que disseram, que seria melhor valorizarmos os jornalistas e talentos regionais e tudo o mais. Entretanto, é importante lembrar que todos têm direito a sua opinião e a expressá-la. O jornalista, não importa de que região do Brasil ele seja, pode ter suas preferências. Como ele mesmo disse, não gosta nem desgosta, é algo que respeita mas que não lhe atrai. Agora, somos todos obrigados a gostar do Patativa do Assaré, dos Nonatos e do maracatu? Cuidado...

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  7. 6 comentários e todos de qualidade constrangedora... Consigo entender que rimas fáceis de memorizar têm seus admiradores, mas por causa deles menosprezar um dos maiores intelectuais brasileiros - e dotado de um raro talento literário... Que besteira.

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