segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
O melhor prato da noite televisiva foi 'Maysa'
E não é que, contrariando todas as expectativas, a noite de segunda na TV foi tomada pelos cozinheiros do mundo? Na TV Cultura, transmitida por aqui pela TV O Povo, Ferrán Aldear foi o centro do 'Roda Viva', que a Lilian Witte Fibe apresenta e que a TV Brasil joga no ar depois da meia noite.
Por aqui, um franco-alemão Gerard Twardy foi o dono do novo horário do canal 22, TV Diário, às segundas. Foram momentos dedicados a ensinar como se faz um bom peixe - no que eu duvido que tenha alguém anotando a receita. Será que tem gente fazendo issona TV? Posso até queimar a língua...
Sem CQC para nos divertir, a salvação foi o bem produzido episódio um de 'Maysa - Quando Fala o Coração'. Direção perfeita, cenários majestosos recompondo os anos 50 e 60 e uma interpretação sensitiva dessa Larissa Maciel, que vive o papel título.
A minissérie faz questão de citar que se baseia no livro do nosso Lira Neto e que já é sucesso de público.
Em meio a tantos acepipes, Maysa foi o melhor prato para se devorar nesta noite, seguido pelo 'Talk Sex', da GNT, com essa extraordinária Sue Johanson.
Primeiro, Nonato, "nosso Lira Neto"? Bom, só se for da Adriana Negreiros... Aliás, consultar bibliograficamente num livro uma série cujo diretor é filho da personagem retratada... Além do mais, a minissérie não deveria ter sido dirigida pelo próprio filho da personagem principal, pois não está contando nem a metade da metade da metade do que realmente foi a vida da Maysa... A mesma descrita pelo ex-mordomo do Roberto Carlos, naquele livro proibido "democraticamente", como estrela movida a álcool, tarada e escandalosa... Não estou criticando a maneira dela de ter vivido, mas a forma romanceada e inverossímil que o filho dela imprimiu à história... A minissérie é muito bem feita do ponto de vista estético e técnico, mas peca pela não ligação com a verdade dos fatos... Maysa não morreu no acidente de carro por uma distração com uma toca-fita, mas por estar embriagada ao volante... Seja como for, é um excelente programa para essa semana...
ResponderExcluirREALMENTE,MAYSA,NÃO ERA,DECIDIDAMENTE,O TIPO DE MULHER QUE HOMENS,COMO O "ANÔNIMO" GOSTARIAM DE TER.NÃO ERA SUBMISSA,NÃO ERA HIPÓCRITA,NÃO ESCONDIA VERDADES,NÃO MEDIA PALAVRAS,NEM AÇÕES,PARA DEMONSTRAR SUAS ATITUDES,NEM ERA MULHER DE SE SATISFAZER COM O SIMPLES "PAPAI E MAMÃE".MULHERES ASSIM,ASSUSTAM.AFINAL,UMA MULHER TARADA,TOCADA COM UM POUQUINHO DE ÁLCOOL,FAZ QUALQUER UM SAIR DO "ANONIMATO".
ResponderExcluirRealmente, mulher desregrada não faz mesmo o meu gênero... Vale ressaltar, porque parece que o texto não foi bem interpretado: "Não estou criticando a maneira dela de ter vivido, mas a forma romanceada e inverossímil que o filho dela imprimiu à história...". Os gostos devem ser respeitados, dos que caem de amores por pessoas que levam(levaram) a vida como ela e dos que preferem pessoas com outro comportamento. Saber respeitar a opinião dos que pensam contrários é, também, exercitar a democracia...
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