sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O colunismo social não morreu; petrificou-se


O tempo passa e o colunismo social ainda guarda resquícios da era Jacinto de Thormes e Ibrahim Sued, nos já distantes anos 50-60. Ele não morreu; parece petrificado. Falo das celebrações dos colunistas, quase sempre em busca de dividendos próprios.

Hoje, por exemplo, Marcondes Viana celebra os tres anos de sua revista Chic, elegendo o que há de mais chic na cidade. Tem o homem chic do ano, os casais chic, o salão chic, o restô chic, a concessionária chic, etcetera chic e tal.

Já o colunista Cláudio Cabral, do Diário do NE, investe todas as notas (de sua coluna no Zoeira) para divulgar seu Pré-Révèillon, celebrando os 24 anos do "colunismo do Cabral de vocês".

Vai acontecer na sexta, dia 26, no Mundi Pub & Club, ao preço de 120 reais por pessoa, "somente para convidados". Evidentemente que para quem pagar....

2 comentários:

  1. Isso sem comentar que os "colunáveis" refletem bem o espírito do "parecer" em detrimento do "ser". Sempre estão muito lindos, bem sucedidos, exuberantes, completamente enaltecidos pelos adjetivos gentilmente cedidos pelos Sueds locais. Analisemos os jornais de outras capitais do Brasil e veremos que somente as capitais menos desenvolvidas mantêm jornais que dedicam tantas páginas a esse tipo de serviço, massageando constantemente o ego dos seus figurantes. Bem ao gosto local! Não é à toa que os convites estão à venda. Pensando bem, 120 reais é uma penchincha para eles, não?

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  2. Se cadastrem no site da Mundi Pub & Club - www.mundipub.com.br

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