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sábado, 13 de julho de 2019

MEMES. O brasileiro é um povo criativo até nas horas críticas


REDES SOCIAIS. Mauro Naves tira Globo do seu perfil

Depois de 31 anos na Globo, Mauro Naves foi demitido. Por causa da história de ter fornecido o telefone do Neymar a um advogado do caso Nájila. Ontem, o jornalista retirou do seu perfil no Instagram. Antes, "31 anos jogando no único time: Globo", passou para "Com a consciência limpa e em busca de novos desafios. Deus no comando". 




TV. Fortaleza Ordinária repercute equívoco da Verdes Mares

Um site de fatos irreverentes, o Fortaleza Ordinária já ganhou a simpatia de internautas de todo o Ceará. Esta semana, ele repercutiu um equívoco do CE-1. O noticioso acabou trocando a foto do campeão Pogba por um marginal preso no interior. Valeu a naturalidade do competente Luis Esteves na correção, minutos depois. 

Até o site da UOL citou o equívoco. Clique AQUI para ler a matéria e ver o vídeo, 

sexta-feira, 12 de julho de 2019

LIVROS. Kelmer lança livro e debate a situação cultural



Nosso estimado jornalista, escritor e amigo Ricardo Kelmer lança, neste sábado, 13, o livro "Pensão das Crônicas Dadivosas", no Centro Cultural do BNB. O evento será importante, também, por conta de um debate sobre Literatura e a situação cultural do País. 

"Por conta do corte de verbas feito pelo governo federal, o evento quase foi cancelado. Tive sorte. Mas, infelizmente, talvez seja o último lançamento de livro no CCBNB. É uma situação muito triste" constata Kelmer. 

Mizifio, neste sábado 16h a 17h farei no CCBNB o lançamento do livro Pensão das Crônicas Dadivosas. O mediador será Talles Azigon, e conversaremos sobre literatura e a situação cultural do nosso país.

Por conta do corte de verbas feito pelo governo federal, o evento quase foi cancelado. Tive sorte. Mas, infelizmente, talvez seja o último lançamento de livro no CCBNB. É uma situação muito triste.
Estou chamando os amigos para se fazerem presente, para manifestarmos nosso apoio ao CCBNB. Se vc puder ir, ou me ajudar a divulgar, desde já agradeço

MARKETING. Radialistas investem no empreendedorismo



É bom saber que a vida moderna exige diversidade de atuações por parte de qualquer profissional. A gente se recicla. O Dumbo, como ficou conhecido no rádio, o Elvis Marlon está investindo na área do marketing. E já se anuncia nas redes sociais. É a capacidade de de fazer uso do talento em prol da própria carreira. 

quarta-feira, 10 de julho de 2019

TV. Quanto custa anunciar no intervalo do Jornal Nacional



Estava pesquisando preços de comerciais na Globo e descobri a tabela de quanto se paga para anunciar em horários de grande audiência. 

Uma inserção no Jornal Nacional, o telejornal mais assistido do país, chega a custar R$ 1,320 milhão. 

Leia mais AQUI

MÚSICA. Cantor Ednardo aciona governo Bolsonaro

O cantor e compositor Ednardo vai acionar judicialmente o governo Bolsonaro  pelo uso indevido de sua "Pavão Mysteriozo" em vídeo feito pela ministra Damares Alves. 


NOMES. Paulo Henrique Amorim morre de infarto fulminante

Tá dando ruim: o blog está virando um obituário. Desta feita foi a morte do jornalista Paulo Henrique Amorim. Foi hoje de madrugada. Ele estava em casa no Rio e teve um infarto. Fulinante. 


Resumo do UOL: Paulo Henrique Amorim trabalhava na Record TV desde 2003, onde apresentou o Jornal da Record - 2ª edição, ajudou a criar o Tudo a Ver e esteve à frente do Domingo Espetacular, até junho deste ano, quando foi afastado da revista eletrônica. Em nota, a Record informou que ele havia deixado o programa e que permanecia na emissora à disposição para novos projetos. O jornalista estreou no jornal A Noite, em 1961, foi correspondente em Nova York da revista Realidade e foi da Veja. Na TV, passou também por Manchete e Globo, onde teve fases como correspondente internacional, Band e TV Cultura. Em 1972, ganhou Prêmio Esso na categoria informação econômica.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

TV. Comerciais de 6 segundos, a novidade nas emissoras

Preparem-se os senhores anunciantes e os que produtores de comerciais. Há novidades em termos de tempo dos anúncios. Ao invés de 15 e 30 segundos, como era de costume, eles agora podem ter até 6 segundos. 

A hora dos comerciais na televisão pode significar mudança de canal se eles forem desinteressantes e cansativos. Esta última referência tem levado dirigentes da área comercial de emissoras a empreender mudanças. A Globo, por exemplo, desde maio está flexibilizando os intervalos. E surgiram opções interessantes. O comum era anúncios de 15 e 30 segundos; pois, talvez, você já tenha notado que existem propagandas de apenas 6 segundos sendo intervaladas na grade da emissora. Olha o que fala sobre essa novidade, o site Meio&Mensagem: 

A iniciativa faz parte da nova política comercial que começou a ser implementada na gestão de Eduardo Schaeffer, que assumiu a área em março com a proposta de integrar a TV e as plataformas digitais da Globo em uma plataforma única de soluções aos anunciantes.

Pouco tempo depois, a emissora deu mais uma demonstração de que os meios digitais estavam inspirando novas estratégias de sua área comercial. Além dos formatos de 10 e de 15 segundos, a Globo também passou a oferecer aos anunciantes a opção de veicularem comerciais de 6 segundos na grade da TV aberta. Esse modelo começou a ser utilizado na semana passada e foi testado pela Mastecard. Confira, abaixo, o vídeo:

CHARGE DO DIA. A do Kácio Pacheco sobre Tite e um títere


ORIGINAL: Metropoles

SERVIÇO. Empresa guarda 'último desejo' de clientes por 4,99


E a história do CEO brasileiro que criou uma empresa para armazenar mensagens em vídeos de quem deseja deixar um "último desejo" aos familiares e amigos. 
Além das mensagens particulares, o serviço também tem espaço para informações práticas, como senhas de redes sociais e bancos
O aluguel do serviço custa 4,99 por mês. Leia a matéria AQUI e comente se você gostaria de deixar algum recado desse tipo.

RÁDIO. Marco Antonio Villa volta na Bandeirantes dia 15



Embora o clima não esteja para muitos festejos, em termos de liberdade de expressão no Brasil, mas vale a pena saudar a volta ao rádio do historiador Marco Antonio Villa. Dispensado da Jovem Pan, depois de ser punido pela emissora por fazer críticas ao governo Bolsonaro, ele começa dia 15 na Rádio Bandeirantes FM, integrando a equipe do jornal Primeira Hora. Um bom nome da seleta lista de comentaristas políticos não podia ficar fora do ar. Principalmente num momento desses. 


domingo, 7 de julho de 2019

RÁDIO. Cláudio Teran comenta decisão sobre rádio MEC


Postagem do jornalista Cláudio Teran, no Facebook, chama atenção pela maneira como age o governo federal em relação à medidas de contenção de despesas. A de fechamento da Rádio MEC é a última. O Cláudio conta melhor:

Polemica
BOLSONARO DECIDE FECHAR A RÁDIO MEC!
A emissora de Rádio mais antiga do país, fundada em 1923 por Edgard Roquette Pinto, vai ser desligada e seus dias no ar estão contados.A informação é do jornalista Lauro Jardim, do jornal Globo. A justificativa do governo Bolsonaro é quea Empresa Brasil de Comunicação (EBC) precisa ser 'enxugada'. Então, cala-se o Rádio.A EBC é a estatal que cuida de toda a radiodifusão pública, é responsável pela Voz do Brasil, TV Brasil, e dezenas de canais de Rádio e Televisão.É através destes veículos que a produção cultural do país é tocada, divulgada, mostrada. Sem a EBC, não haveria veiculação de conteúdos de cultura que não interessam à mídia comercial.HISTÓRIA
A Rádio MEC tem sede no RJ. O prédio que a abriga e no formato de um aparelho radiofônico. Foi criada pelo fundador do Rádio no Brasil, o antropólogo e professor Edgard Roquete-Pinto.A ideia do Pai da radiodifusão com esta emissora era garantir a difusão da cultura e da diversidade nacional, na música, artes, relatos históricos e entrevistas. No entendimento dele seria através do Rádio que a verdadeira identidade do país seria preservada.Com cerca de 50 mil registros e produções, a MEC possui um patrimônio de gravações de depoimentos que vão de Getúlio Vargas a Monteiro Lobato. A programação da emissora de 96 anos é totalmente voltada para a música brasileira com gêneros como o choro, regional, instrumental e erudito.O acervo de gravações da Rádio MEC é um tesouro cultural de referência histórica no Brasil.MAS...
Se vingar a decisão do governo, a Rádio MEC vai ser desligada no dia 31 de Julho, sem mais.PORÉM...
Conhecendo Bolsonaro como já conhecemos, a repercussão negativa de mais essa bola fora pode faze-lo voltar atrás. E assim la nave va...

sábado, 6 de julho de 2019

NOMES. O de João Gilberto agora é saudade


A primeira vez que ouvi João Gilberto, no rádio, foi em 1960. O seu "Desafinado" me afinou o coração. Algo que me surpreendesse tanto, só anos depois com os Beatles. João é fantástico em tudo. No modo de cantar. De separar as notas. De dizer o que as letras de compositores famosos diziam em outras vozes, mas na sua era de uma leitura incondicionalmente bela. Gênio. Por isso, há 50 anos ele lançou seu LP "Chega de Saudade", para se tornar o divisor das canções emboleradas e sambacacionadas da MPB para uma transição que o levou ao olimpo dos grandes artistas. Hoje, ele se foi. João liberto, dinalmente. 

CRÔNICA. Bons tempos em que apenas se conhecia o etc



No princípio era o verbo. O da Bíblia.
As pessoas não tinham muito acesso a ela, pois havia proibição de se ler os testamentos. 
Vivia-se, praticamente, à sombra das escritas rupestres das cavernas. Uma pedra rolou no templo. E no tempo. 
Veio a imprensa. 
Sagrado Gutermberg e companhia.
Os livros adoçaram o interesse de ávidos leitores.
Descobriu-se a era industrial. 
A roda do tempo trouxe o telefone. O rádio. 
E veio a tv compactando o que os livros compendiavam
em muitas páginas a leitores indolentes. 
O poder da imagem era mais significativo do que a escrita.
Começou a era de se ler apenas as orelhas dos livros.
E disso se faziam análises e teses de várias páginas
comentando o que não leram. E o que não viram.
Ainda assim, os livros eram preferência de muitos.
Mas diante da tecnologia, semeando palavras, 
distanciando-nos uns dos outros, embora todos pertos,
o mundo considerou ser o último grande avanço.
Como a preguiça humana se inquietava em ler muito,
ninguém comprou mais livros. Não se escreveu mais cartas.
Os periódicos impressos levaram um tombo 
e vivem a claudicar nas UTIs da moderna crise.
Nesse meio tempo, blogs perderam seguidores. 
Sites prosperaram, porém, foi o gênio de alguém 
que anestesiado pelo que havia, criou as redes sociais.
Elas vieram, certamente, coroar o ideal de todos nós preguiçosos:
escrever pouco – tuitar-se 36 toques. 
Nada dizer, para muitos que nada lêem. 
O abençoado e santo Google, que tudo conhece, 
tudo sabe, tudo ensina, tudo responde é o guru de todos. 
O Instagram, revelou-se no modelo especial 
- por seu modo espacial de prender-se às fotos - 
mostrou-se a preferência daqueles que não sabem ler. 
E nem escrever. 
Para alguns, importante é documentar fotos. 
As fotos sim, não mentem jamais. 
As cartas mascaravam a verdade dos fatos. 
E foi uma tal exposição de fotos de todo jeito, de todo tipo. 
Gente mostrava o que comia, como para dizer que comia. 
Selfies à la vanté. Famílias reunidas, no que parecia ser 
uma desculpa pela falta de união da própria família. 
Fotografar tornou-se objeto de desejo de todos.
O celular, quase deu as contas dos profissionais da fotografia.
E, na sede de mostrar-se magnânimo com o pouco que sabia,
o internauta considera hoje em dia que sabe tudo.
Monossilábica comunicação de kkk, tks, obg, bjs e rsrsrs.
Bons tempos em que apenas se conhecia o etc. 
O mundo já foi mais evoluído. Não que tenha involuído.
Estamos apenas parados. Como postes.
Aguardando que alguém possa instalar os fios neles,
para que se faça a luz sobre nós todos...

VIDEO. Quando o som homenageia o silêncio do cinema



Visto primeiramente no ENTREMENTES

REVISTA. Depois de 69 anos, a MAD não publica inéditos

quinta-feira, 4 de julho de 2019

JORNALISMO. Portal da Secult está precisando de revisor

O portal da Secretaria de Cultura do Ceará anda recebendo postagens que são um verdadeiro deslize em termos do bom uso da nossa língua. Principalmente porque não se coadunam com o que se espera de quem atua na área de comunicação. Um leitor do GENTE DE MÍDIA nos envia 'prints' de publicações recentes da pasta onde é notório o "cochilo" de quem produziu ou editou esses equívocos. Nada que um bom revisor não possa corrigir.  


REDES SOCIAIS. A situação do Facebook depois da queda

Os problemas no Facebook, WhatsApp e Instagram, registrados no dia de ontem em todo o mundo, acabaram revelando queixas de usuários com mais de 17 mil reclamações. O site Downdetector, responsável por monitorar sites e aplicativos da Internet acompanha a situação em tempo real. 



MEMÓRIA. Um gênio semelhante a Chaplin foi Keaton


TV. 'Roda Viva' ganhará nova apresentadora em agosto

Já está definido quem vai substituir Ricardo Lessa no Roda Viva, o programa semanal da TV Cultura. É a jornalista Daniela Lima. 
A estreia está prevista ara agosto com novo cenário. No Ceará, o programa é retransmitido pela TV-Ceará. 
Já participaram da bancada de entrevistadores, entre outros, os jornalistas Cláudio Abramo, Paulo Moreira Leite, Míriam Leitão e Augusto Nunes.
(Com informações da Folha)

quarta-feira, 3 de julho de 2019

DANÇA DAS CADEIRAS. Marcelo Alves deixa a Distrivídeo

A Distrivídeo, considerada a locadora padrão do Ceará, já não é a mesma. Vinha perdendo espaço com as liquidações de títulos. Depois perdeu espaço para uma petshop. Depois perdeu mais espaço para um restaurante. E agora, quem diria, perde Marcelo Alves. 

Quem é cliente da loja sabe que 
Marcelo é escarrado e cuspido, como se diz no interior, a cara da loja. Sem ele, não tem mais filme que preste, mesmo que Hollywood produza os melhores títulos; encha as prateleiras com os melhores atores e atrizes, com as séries mais interessantes. Tomei conhecimento pela postagem do Fernando Dantas. 

Marcelo Alves tem o perfil da locadora. Ele era, para alguns, o homônimo do Marcelo rico, vivenciando o dia-a-dia daquela que foi marcante no período pré-Netflix. De tanto perder espaço, só falta agora o prédio anunciar que vai fechar e em seu lugar vai surgir mais uma, adivinhem? Far-má-ci-a. 


RÁDIO. Ceará Rádio Clube está viva, não apenas na memória

A Ceará Rádio Clube, a pioneira do Estado, está mais viva mais do que nunca. E não é apenas na memória do cearense. Pelo menos é o que garante o corodenador Alrino Araújo, que comanda o horário das 4 às cinco nas tardes da emissora. Ela está na décima posição entre as 20 rádios AM do Ceará mais acessadas via internet. 

Depois de superar um problema ligado ao transmissor, Alrino consolidou o retorno da estação às atividades e evitou que a emissora continuasse apenas como retransmissora dos Diários Associados, grupo a qual pertence. 

No "Bregão da Clube", além das músicas do gênero, a dupla Alrino e Rochinha prestam serviços e resgatam nomes daqueles que fizeram a história do rádio na AM em Fortaleza. 

MARKETING. Marca Brasil cai 4 pontos no índex FutureBrand

A marca Brasil, na avaliação do FutureBrand Country Index, caiu quatro posições entre as 75 marcas dos maiores países do mundo. É o que li no site Meio e Mensagem, anunciando a lista das melhores. 




O Japão é o país com a melhor reputação e aparece, pela segunda vez, em primeiro lugar no ranking das marcas mais bem avaliadas. Noruega e Suíça ocupam o segundo e terceiro lugar do ranking. Suécia, Finlândia, Alemanha, Dinamarca, Canadá, Áustria e Luxemburgo, nesta ordem, completam a lista das nações com as 10 melhores marcas do mundo. O Brasil é o 5º da América Latina e apenas o 47º no ranking geral, ficando bem abaixo da média dos 10 primeiros países nas 6 dimensões avaliadas.
A marca melhor avaliada entre os países da região é a Argentina, que, apesar de subir 6 posições no ranking, é só a 36ª dos 75 países. O 2º país latino mais bem avaliado é o Peru, que subiu 13 posições e ocupa o 36º lugar no ranking geral. Antes do Brasil, ainda estão Chile (43º) e Panamá (46º). Para o estudo, foram entrevistadas 2.500 pessoas com ampla experiência internacional em 17 países (no Brasil, foram feitas 192 entrevistas). A pesquisa foi feita entre janeiro e dezembro de 2018.

FAMA. Cantora de forró vive um drama com filho viciado

A fama é algo fugaz. Como um manequim que é alvo da atenção de todos, mas quando o retiram da vitrine, logo todos o esquecem. Acontece, também, com as pessoas. Que o diga a cantora Iara Pamella, conhecida no Brasil pela sua passagem na banda de forró Noda(sic) de Caju, está passando dificuldades financeiras. E se obrigou a vender sanduíches para pagar o tratamento do filho que é viciado. Amor de mãe não tem preço, sim. Mas é incrível como o efêmero rapidamente se dissipa.  

Deu no blog Puxa o Fole, do Diário do Nordeste:

Conhecida em todo o Brasil pela passagem na banda de forró Noda de Caju, a cantora Iara Pamella está passando por momentos difíceis com um dos cinco filhos. O jovem Aleanderson Robson, de 25 anos, caiu no mundo das drogas. Por meio de ajuda de amigos da música, ela já conseguiu pagar três meses de internação. O problema é que o tratamento dura 12 meses. Iara até começou a vender lanches na porta de uma faculdade em Fortaleza para levantar o valor mensal de R$900. Ela também ainda faz pequenos shows em bares e restaurantes da capital cearense. 

JORNALISMO. Lúcio Brasileiro coloca os políticos no inferno



Edição de O POVO, quarta 3/7/2019

terça-feira, 2 de julho de 2019

TELEVISÃO. A escolinha do professor Alan na TV Ceará


Histriônico, já se sabia que era. Nos últimos tempos, porém, o "Trem Bala" da TV-Ceará, incorporou à sua versão de programa de esportes uma face predominantemente de humor. Nela, os participantes atendem ao comando de um mestre, Alan Neto, que fez escola no rádio e na TV leva cada um dos seus alunos a caracterizar um tipo que atenda às exigências do púbico. 

Na escolinha do professor Alan, o septuagenário mestre encarna o tipo já definido ao longo de sua passagem pelo rádio. Isso vem dos tempos da antiga Rádio Iracema da praça José de Alencar e que foi transportada aos dias de hoje pelas "ondas sonoras" (para usar uma expressão que cola na linha do programa) da Povo-CBN. 

Cada 'aluno' embarcado nesse humorado 'trem', segue as lições de seu semestre. Ele exibe os gestos acentuadamente marcantes, somado ao espírito de comicidade com que alguns alunos se safam. Vavá Maravilha é o maior exemplo. Ele, praticamente, chega a roubar o protagonismo do programa na sua caracterização de "o homem maaaaau". Um papel, diga-se de passagem, bem longe da bonomia que cerca a sua distinta pessoa. 

Ver o 'Trem Bala' - "não pára, não pára, não pára; nem a pau nem a bala" -, foi um auspicioso reencontro, quando se pode confe(rir) a forma do fazer programa esportivo na tevê, com uma pitada da assinatura personalizada do Alan e numa versão extrovertida e bufônica que nos remete ao espírito chicoanisiano da sua original escola.