DIREITOS AUTORAIS. O que 'mata' o Twitter

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A Internet tem sido alvo da ação de maus usuários. Nas redes sociais é comum você se deparar com citações alheias sem a devida menção do autor. A empresa que administra o Twitter reconhece essa deformação. 

No último informe de transparência, o Twitter já alertava para o aumento dos crimes que envolvem  direitos de propriedade intelectual.

A principal queixa é a de roubo de tweets, essa tendência de copiar posts alheios sem mencionar a autoria. O informe faz referência a 3.378 denúncias recebidas nos últimos seis meses, com 5.874 contas afetadas e um resultado final de 5.275 tweets eliminados. 

Aos internautas imprudentes que tomarem um tweet de um terceiro e o reproduzirem sem mencionar a fonte, é bom lembrar o que reproduz o jornalista Alejandro Touriño, no blog Legal-e-Digital: "O Twitter se reserva ao direito de eliminar o conteúdo que, supostamente, infrinja direitos de propriedade intelectual sem preaviso. [...] O Twitter poderá também por fim à conta de um usuário, caso venha confirmar que o usuário é reincidente".

JORNALISMO. Lições de um grande mestre

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Eduardo Tessler, que é diretor para o Brasil da Innovation Media Consulting, resume pontos importantes da entrevista do jornalista espanhol Juan Antonio Giner, concedida hoje ao site LaInformacion, onde ele faz uma avaliação das empresas de comunicação. Giner, que é professor, chega a pegar pesado ao dizer que "os jornalistas estão em empresas geridas por incompetentes". 

Algumas lições que ficam da entrevista:

1. "A melhor estratégia (para as empresas de comunicação) é investir em talento jornalístico. Não se faz chocolate sem cacau".

2. "Os jornalistas estão sofrendo mais do que o razoável em muitas empresas governadas e geridas por autênticos incompetentes".

3. "Só conseguirão trabalho os (jornalistas) melhor preparados, que tenham a cabeça melhor mobiliada, dominem as novas narrativas multimídia, não sejam monoglotas e, sobretudo, estejam dispostos a comer o mundo. É uma profissão para gente apaixonada".

4. "Eu só creio em jornalismo profissional. Prefiro os médicos profissionais que os curandeiros".