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sábado, 23 de fevereiro de 2013

TUITAR. Um verbo ainda não dicionarizado

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As redes sociais continuam influenciando o idioma inglês. Mesma coisa pode se dizer em relação ao português, acrescido de novas expressões técnicas. Uma coisa, porém, é o registro de alguns termos. O verbo tuitar, por exemplo, ainda não consta do dicionário do Aurélio. Aliás, de nenhum dos que eu consultei.

No dicionário inglês Oxford, a palavra 'retweet' chegou em agosto de 2011 e agora em fevereiro o termo ‘tweetable’.

FONTE: CLASES DE PERIODISMO

quinta-feira, 7 de abril de 2011

No dia do jornalista, lições de Duda Rangel



Pequeno dicionário de expressões jornalísticas mortas

Algumas expressões que há muito tempo caíram em desuso:
Copydesk – uma espécie de revisor, este profissional corrigia as cagadas nos textos dos jornalistas. Vivia em briga com os repórteres, que o acusavam de mexer demais onde não devia e de cortar as matérias pelo pé. O copydesk perdeu o emprego para o corretor ortográfico do Word, que trabalha de graça e não exige férias nem plano de carreira.

Viúva – não confundir com a mulher do jornalista que, de tanto comer calabresa acebolada e tomar todas no boteco, foi vítima de um ataque do coração aos 43 anos. Viúva era só aquela palavrinha solta, abandonada numa linha de texto incompleta.

Jornalista investigativo – repórter que ia para as ruas farejar grandes matérias. Com a criação do Google e com os dossiês políticos customizados, o jornalista investigativo passou a ser chamado de jornalista-da-bunda-quadrada. Fica só na redação, sentado na frente do computador, com o celular ligado, esperando cair em seu colo uma bomba. Parece mais atendente do Disque-Denúncia.

Gillette Press – era a arte de pegar uma notícia já publicada, cortar aqui, aparar ali e, na maior cara-de-pau, apresentar um texto completamente “novo”. Hoje, a expressão foi esquecida, mas a prática está cada vez mais forte. Na era digital, os jornalistas, sem tempo para a apuração ou sem vergonha na cara, preferem chamá-la de “Copy and Paste” (ou Ctrl C / Ctrl V).

Paste-up – parece, mas não tem nada a ver com marca de pasta de dente. Era uma colagem de tiras de textos, impressos em papel fotográfico, no processo de composição de uma página de jornal. Um trabalho lúdico, feito pela turma da Arte, que, na infância, sempre tirava as melhores notas nas aulas de Educação Artística.

Apuração cuidadosa – era uma prática comum nas redações do período Neolítico, quando ainda havia preocupação com a qualidade da informação. Com a transformação das redações em linhas de produção de notícias e a pressa de furar a concorrência, foi criada a matéria-miojo, de apuração instantânea, que fica pronta em três minutinhos.

Foi postado por Duda Rangel no DESILUSÕES PERDIDAS.