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Mostrando postagens com marcador Crítica. Mostrar todas as postagens
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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

JORNAIS. A matemática do Povo e do Diário

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E os novos cálculos do IPTU de Fortaleza acabaram levando as capas dos dois jornais Diário do Nordeste e o Povo a serem destaques nacionais da Innovation Media Consulting. O diretor no Brasil da empresa, Eduardo Tessler, estranhou as manchetes dos dois jornais com índices diferenciados. 

O texto diz: "Incrível a diferença de informação entre Diário do Nordeste (Fortaleza, CE) e O Povo (Fortaleza, CE).
Qual será o reajuste do IPTU na cidade?
Para O Povo, a alta será de até 35%, dependendo da faixa.
Já para o DN, o aumento é de mais de 50%. E de acordo com a linha fina do mesmo jornal, o reajuste pode superar até 60%.
Muito estranho. Alguém não é muito amigo da matemática no Ceará".

FALANDO NISSO 

O Diário levou em consideração o índice de verticalização, desconsiderado pelo O Povo. Portanto, nesse caso, ponto para o jornal da família Queiroz, que passou a informação completa. - escreveu alguém que não se identificou.

sábado, 23 de novembro de 2013

RÁDIO. Quando mais parece órgão público

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O fazer rádio, hoje em dia, é uma coisa interessante. Nos sábados, domingos e feriados, quando se imagina tenhamos mais público à disposição de sintonizar emissoras, é quando menos as empresas se preocupam em dinamizar sua programação. Em sua maioria, as rádios funcionam à semelhança do serviço público. Pernas pro ar, que ninguém é de ferro, perdendo uma grande oportunidade de atrair clientes. 

Tente telefonar num sábado, à tarde principalmente, e você vai verificar que não funcionam a produção, as reportagens externas e até o contato com a telefonista se faz difícil, porque tudo funciona como se obedecesse ao calendário inglês. 

Pois, macaco velho nessa atividade, eu sempre percebi que é maior a presença de ouvintes, em busca de informação, entretenimento ou música em dias que o público tem mais folga do trabalho. Esperava-se que a programação não se prendesse apenas ao 'piloto automático', mas que se disponibilizasse 'gente ao vivo' para dinamizar ainda mais a frequência. A direção de certas emissoras, ao contrário, viaja na contramão dessa percepção e dá folga a todos, deixando apenas o pessoal interino. 

Com isso, o público vai se desinteressando do 'sem fio', adotando novas alternativas, fugindo do rádio, que mesmo em matéria de música já não atrai como antes. A maior parte do ouvinte de FMs dos segmentos musicais, se mudou de armas e bagagens para o MP3, efetuando a dieta musical de sua preferência - para fugir à ditadura dos programadores presos ao ditame das gravadoras.

Com isso, o rádio vai sendo fragilizado, quando poderia ser ótima opção para os fins de semana em termos de serviço. Pois é quando se tem mais ouvintes e até mais gente para se conversar, o que não ocorre durante a semana em que os entrevistados têm ocupações. 

É algo que sempre discuto com meus botões... 

sábado, 9 de março de 2013

TEVÊ. O excesso de aspas no 'lettering'

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Internauta com a ´palavra: 


Gostaria de aproveitar o blog pra expor a impressão que sinto ao ver os letreiros do Programa Barra Pesada.Às vezes ao colocar uma expressão mais a nossa cara (do nordeste) ou mais popular acaba criando uma frase de interpretação confusa, com excessos de "aspas"...digo isso por experiência, inúmeras vezes minha mãe, que é espectadora assídua,me chama pra explicar o letreiro. Confesso que pra mim tbm fica confuso e tenho percebido que o uso das aspas se tornou mais frequente. Em uma reportagem única o letreiro foi mudado 3 vezes e em todas elas havia uma palavra "aspada". Aproveitei o blog para expressar minha opinião pq sou leitora assídua dele e sempre comento com minha mãe(tua fã)tuas postagens, a própria sugeriu que eu te escrevesse. Ela te manda um grande abraço! Kátia Moraes

Minha cara Kátia, agradeço as gentilezas (sua e de sua mãe) em relação ao nosso  trabalho. Quanto ao 'lettering' do Barra, é algo que tenho comentado sempre com a colega Marlene, por achar fora do contexto; acho indispensável, mas até aqui a minha palavra não surtiu nenhum efeito. Por prezar a língua e fazer o possível para não sacrificá-la, é que espero que sua intervenção sirva para que a direção do telejornalismo se aperceba do erro que estão cometendo na produção. Obrigado.

GAFES. A indiferença com relação ao NE

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Muito boa a cobertura do 'Se Liga', a respeito da estreia da nova novela das seis que estreia segunda na Globo. 

Só uma coisinha não ficou bem na reportagem. Diz respeito a mania que temos de relevar as coisas do Nordeste.

A apresentadora Niara Meireles ia muito bem quando, ao conversar com um dos atores de 'Flor do Caribe', referindo-se às gravações no Rio Grande do Norte, arrematou: "e aí, sofreu muito lá? 

A resposta negativa de que, muito pelo contrário, ali é um verdadeiro paraíso soou semelhante a cena do coice que a equipe do Pânico sempre insere nas gafes de seu pessoal.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

CRÍTICA. Antes do Sandy, o furacão Djavan

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Antes que o furacão Sandy atravessasse a costa dos EUA, ele andou passando por Cuba. Pelo visto, não foram tantos estragos quanto parece ter sido  uma declaração do cantor brasileiro Djavan, sobre Fidel e sua revolução, que deixou desgostoso o povo cubano. 

Intitulado 'A Mancada do Djavan', o artigo do blogueiro Iroel Sanchez, no Pupila Imsomne (algo como 'O Aluno Insone'), desce a lenha no compositor  por ter ele concedido uma entrevista ao jornal da Flórida, El Nuevo Herald. Nela, segundo Sanchez, "todas as expressões são ataques contra a revolução cubana e seu líder Fidel Castro". 

Djavan teria dito que "o povo cubano está sofrendo muito, porque tudo está nas mãos de uma família”. Sanchez diz que o cantor devia estar lendo "as mentiras da revista Forbes sobre Fidel publicadas há alguns anos e queria reciclá-las pensando que,  com isso, seria bem recebido na Flórida".

Leia AQUI o post completo.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

CINEMA. Por que 007 ficou tão rambolesco?


A morte de 'M" em 'OO7 - Operação Skyfall' é o prenúncio de que o agente britânico James Bond está mais pra lá o que pra cá. Aliás, o filme começa com Bond dado como morto, no que deve ser uma leitura bem sintomática de que esse sexto representante do 'double O seven", entupigaitou de vez. Ele não me entra como James  Bond. 

Sem o charme de Connery, nem o 'it' de Roger Moore, Daniel Craig tampouco tem o brilhantismo e a luminosidade de Pierce Brosnan. 

Perdoem-me se me faço de viúva dos bons intérpretes de 007, mas esse  Bond não tem nem pose do personagem de Ian Fleming. 

O filme, entregue a Sam Mendes,é bem conduzido tecnica e artisticamente - Javier Barden, está que está - mas cai na mesmice das produções violentas à base de cenas de pirotecnia, tiros, fugas, num produção que ficou mais rambolesca - referência aos famigerados Rambos de Stallone. Pior é saber que ainda tem dois filmes a ser cumpridos pelo ator. 
Pra seu governo, em 50 anos de James Bond, ele já foi interpretado por seis atores na série oficial:

sábado, 14 de julho de 2012

JORNAL. DN avaliado por Eduardo Tessler

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O diretor para o Brasil do Innovation Media Consulting, Eduardo Tessler, fez ontem em seu blog 'Midia Mundo'.com uma critica à manchete da edição de ontem do Diário do Nordeste, relevando a importância do debate político ao fato do ineditismo do encontro em uma webtv.  


segunda-feira, 2 de julho de 2012

TV. Audiência fraca de Fátima, festejada

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Tem gente torcendo pelo insucesso de Fátima Bernardes? E dentro da própria Rede Globo. Pelo menos é o que conta a colunista Keila Jimenez, da Folha de SP:

Local Se em São Paulo a nova atração de Fátima Bernardes ainda não emplacou em audiência, no Rio de Janeiro vai bem. O programa registra médias de dez pontos por lá. Cada ponto equivale a 36 mil domicílios no Rio.
Local 2 Na Globo, há diretores festejando a audiência fraca da nova atração. Gente que defendia que era tolice abandonar os infantis.


domingo, 24 de junho de 2012

EDITORIAL. Professor vende gato por lebre

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Durante os jogos da Eurocopa 2012, que terminam esta semana, a palavra-chave dominante era 'respeito'. Em toda parte nos estádios, ela sobressaía. E como estamos necessitados da força desse substantivo. Hoje eu vi na tv, um senhor vender gato por lebre. Explico: um professor de Geografia exibiu uma senhora simples, passando-se por médium. Os seguidores da doutrina Espírita sentimo-nos insultados. 

Forçando a barra aos limites do improvável, anunciou sem nenhuma vergonha ter combinado com Chico Xavier para que ele se apresentasse no palco da TV Diário. "Conversei com ele; trocamos ideias", gabou-se. 

Como espíritas, compreendemos a existência do fenômeno intramundos; mas, pela seriedade que é a doutrina kardecista, também distinguimos muito facilmente os embusteiros de plantão que grassam interessados em busca de fama. 

O senhor Peixoto há muito atrai refletores de desavisados para sua pessoa. Está pouco interessado na seriedade das pesquisas científicas. Mais em ser, o foco das atenções. Já transitou por diversas áreas. Em todas, dizendo-se especialista. 

Usou a pretensa aparição da virgem na serra do Baturité, uma fraude desmentida pela própria Igreja Católica. Procurou a produção de programas de tv, interessado na temática dos discos voadores. Mostrou vídeos pouco confiáveis, a ponto do sério Centro de Pesquisas Ufológicas do Ceará, alertar-nos pela falta de credibilidade de suas pesquisas. Nos últimos tempos, gaba-se do papel de pesquisador de fenômenos paranormais. 

A mulher que se prestou a esse papel, coitada, mais parecia marionete no jogo manipulado pelo professor. Usando expressões não condizentes com o conhecimento espírita - "na próxima reencarnação" -, ela simplesmente traía-se numa mistificação do espírito do médium Xavier. 

O entrevistador Ênio Carlos, de quem tenho acompanhado com atenção sua carreira, perdeu a chance de questionar. Deixar no ar o 'benefício da dúvida', como diz o poeta Ferreira Gullar. Pelo contrário, passou tudo como se verdadeiro fosse. Nesse terreno pantanoso, isenção é o mínimo exigido de qualquer comunicador. Não o desmentido, mas o interesse em manter-se equidistante, deixando ao público o julgamento de que se tratava de algo verdadeiro ou de uma farsa. Do jeito que foi conduzida a entrevista, o professor logrou a ele e a todos nós.

domingo, 17 de junho de 2012

LEITURAS. Eduardo Tessler e o jornalismo


Alguns empresários da comunicação, principalmente no Interior, não entendem que a maior fortaleza de um jornal é sua credibilidade.

Qualquer ameaça a essa força maior é um tiro de bazuca no próprio pé.

Elementar, meu caro manager.

Os prefeitos, vereadores, empresários da cidade, candidatos a qualquer cargo, precisam do apoio da mídia local para alavancar seus interesses.

Jornais e rádios locais precisam de dinheiro, anúncios.

Esse troca-troca é muitas vezes obsceno. Esconde-se escândalos de prefeitos em troca de alguns reais. Evita-se falar de problemas em empresas para poupar os administradores, enquanto milagrosamente aparecem mais anúncios da mesma empresa na mídia.

Acontece que o mundo mudou - ainda que muita gente não se dê conta.

Hoje a mídia é muito mais do que rádio, jornal e TV.

A democratização da informação revela os abusos de quem tem a mídia na mão. Quem não tiver visão de que seu negócio é muito mais do que mídia tradicional - ou seja, é credibilidade - vai morrer.

Por isso é muito revoltante ver jornais como Diário dos Campos (Ponta Grossa, PR), Correio de Uberlândia (Uberlândia, MH) e Diário do Grande ABC (Santo André, SP) abrindo enormes espaços a políticos em ano eleitoral. É um recibo de que sua credibilidade vem bem abaixo da necessidade de caixa, em uma escala de valores.

Se esse espaço nobre não veio em troca de interesses econômicos significa que há uma tremenda incompetência editorial no comando - o que é ainda mais preocupante.

Outros jornais do Interior - alguns de capitais também - têm demitido editores competentes, comprometidos com o bom jornalismo, substituindo-os por profissionais que aceitam o jogo do toma-lá-uma-matéria-favorável-e-dá-cá-um-novo-anúncio.

Isso é um absurdo. Uma derrota do jornalismo.

O único consolo é que o leitor - a audiência - é soberano. Ele sabe selecionar o que vai consumir.

Jornais, rádios e TVs que preferem apoiar pessoas e empresas em troca de dinheiro, misturando comercial e editorial de maneira escandalosa, permitindo que a seriedade de um meio de comunicação seja contaminada pelos interesses inescrupulosos, estão condenados à morte.

O tempo dará a resposta.
Esse é um texto compilado do Mídia Mundo

terça-feira, 5 de junho de 2012

RÁDIO. E Tony forró a tarde inteira na VM

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Poucas vezes a mudança do titular de um programa de rádio no Ceará suscitou tanta discussão quanto essa saída do Carneiro Portela da Verdes Mares. A ascensão de Tony Nunes ao fim de tarde da emissora virou até polêmica em prefixo concorrente. 

O radialista Chico Rocha  comboiou na Globo-Assunção uma leva de comentários com relação ao 'sumiço' de Portela do rádio. A maioria contrária à saída do mestre, Alguns participantes denotaram a falta de cortesia para com o poeta. Mas quem ouviu o 'Forrozão da Verdinha', nessa nova fase, também se surpreendeu. 

Tony Nunes chegou foi com todo gás. Deu novo ânimo às tardes. A emissora ganhou mais ritmo, muito embora não se possa fazer nenhuma comparação entre os dois estilos. No entanto, tirando as ilustrações de áudio - aquelas vozes gravadas inseridas pela técnica e que se tornaram cansativas por serem disseminadas em todos os programas da rádio -, mesmo assim, o programa agradou. 

Tony, por sua vez, mostrou descontração. Chamou o público para dividir 'alôs' com ele, bateu papo com Cláudio Canadá (outro que tem estreia para breve nas manhãs da emissora) e quanto ao roteiro musical - pomo da discórdia entre os forrozeiros conservadores -, ele foi pautado por puro ecletismo. Ouviu-se a  banda Aviões do Forró, um bom Chico Pessoa e um excelente e saudoso Trio Nordestino. Isso revela, entre outras coisas, que a dosagem musical que o coordenador da rádio, George Castro deu ao programa, vai levar em conta um leque bem amplo. Do lixo ao luxo.

Seria o caso de se dizer: os incomodados falam e a caravana passa? 

Forrozão da Verdinha 
Verde Mares, 810 AM 
Hora: de 16 às 18 horas 
Com: Tony Nunes

quinta-feira, 3 de maio de 2012

RÁDIO. Para quem tem ouvidos de ouvir

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É incrível como ainda tem profissional de rádio que, para conseguir manter patrocínio em seus horários, se vê obrigado a se derreter todinho em elogios aos clientes como se fosse um favor a difusão da própria mensagem. Há os que colocam a voz do dono da peça publicitária na programação, os que citam os nomes em meio aos anúncios e aqueles que não podem passar um só dia sem elogiar e mandar um alô aos patrocinadores.

Imagem: William Tordu
Na verdade, parece faltar a esses radialistas compreensão e bom senso de entender que essa é uma relação comercial, num processo de troca e venda entre duas partes, onde cada uma tem o seu valor específico. O dono ganha anunciando; o rádio tem seu valor como anunciante.  

A explicação que encontro para essa deformação, talvez esteja na herança cultural colonialista que não larga o nosso pé. Sempre achamos que a oferta de um serviço nosso, quando reconhecida nesse jogo de troca da mídia radiofônica, seja 'coisa de outro mundo'. Como se anunciar num horário fosse algo extraordinário e, por isso mesmo, todo essa clara demonstração de submissão. 

O patrocinador é importante. Importantíssimo. Mas o rádio também o é. E quando não se tem esse entendimento, tiramos o seu valor. É preciso impor respeito a ele e acabar com essa intimidação que só revela tibieza de quem assim age, além de provocar demérito para o próprio veículo.

sábado, 7 de abril de 2012

RÁDIO. Radialista ironiza o seu sindicato

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Evandro Nogueira conversando no ar (Verdes Mares AM) com Aurélio Menezes fez hoje críticas ao inoperante Sindicato dos Radialistas do Ceará. 

Ao citar a entidade representativa da classe, Menezes ouviu do estúdio um Evandro, irreverente, indagar: "E tem sindicato?" Diante do sim do repórter, o apresentador indagou quem era o presidente. 

Após tomar conhecimento que era o Aderson Maia, há mais de 30 anos, reagiu: "Aiinnnda!!!". 

Pois é Evandro, Ricardo Teixeira fez escola.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

TV. O humor do Casseta esclerosou-se?

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Hoje tem o segundo programa da série 2012 do 'Casseta e Planeta - Vai Fundo'.

Pela avaliação do primeiro - que foi de humor sofrível -, a turma vai ter que se rebolar muito para evitar a derrocada. Até parece que o humor do Casseta ficou esclerosado.

Pelo programa desta sexta, vamos saber se ele vai fundo ou se vai ao fundo...

sábado, 17 de março de 2012

OPINIÃO. A foto censurada no Facebook

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O jornalista Marcos Cavalcanti (blog Inteligência Empresarial) denunciou ontem a censura do Facebook à postagem da foto de Simone de Beauvoir nua no banuheiro pelo Fernando Rabelo. 

Na verdade, o Facebook tem lá seus princípios e mesmo sendo uma foto já bastante famosa, há que se respeitar regras. Aqui mesmo no GENTE DE MÍDIA tem uma pessoa que manda comentários anônimos, fazendo denúncias e ataques a terceiros. Reclama quando eu não os aprovo. 

O blog é um diário pessoal e a responsabilidade é de cada editor. Nele eu exponho ideias minhas; comentários, são bemvindos, desde que respeite as regras do bom senso. O ato de denunciar algo ou alguém de forma irresponsável e resguardado pelo anonimato, não terá neste espaço compartilhamento. 


domingo, 4 de março de 2012

CHARGES. Duas leituras em um só Clayton

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Com a charge de hoje, o cearense Clayton consegue a façanha de matar dois coelhos de uma só cajadada. Refere-se, evidentemente, ao problema da Saúde em nosso País, mas dá asas à leitura da crise internacional que leva a Síria a negar o auxílio humanitário da Cruz Vermelha em seu território. 

Impressionante, como esse elemento de comunicação visual, a charge, tem esse poder. Satiriza fatos relevantes e personagens envolvidos da atualidade ao mesmo tempo em que aplica o tom denúncia. 

A palavra charge, para quem não sabe, é de origem francesa. Significa 'carga', ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. O bom chargista não precisa de palavras (nos tradicionais balõezinhos) para se fazer entender. Qualquer pessoa, culta ou não, compreende a mensagem. E a deste domingo de O Povo é mais um desses momentos brilhantes do profissional que ganhou desse blog a paráfrase "quem é bom, já nasce Clayton". E o artista de O Povo o é.  

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

CINEMA. Público deixa sala do 'Agamenon'


E teve gente se levantando durante a exibição de "Agamenon, o Repórter", na sala 4 do multiplex do Iguatemi. A comédia, (?) que mistura falso-documentário com piadas grosseiras do tempo em que circulava o 'Casseta & Planeta', na tela não consegue nada mais do que alguns risos chochos e um sufocante soco no estômago do espectador, principalmente, quando toca em religião.

Logo depois de mostrar a reportagem de Agamenon no Vaticano, onde aparece um sacerdote comercializando "hóstia  mais barata a 1 real", pessoas começaram a se entreolhar e, silenciosamente, foram saindo. De uma sala que estava com uma média de público em torno 60% de sua capacidade, rapidinho as pessoas foram saindo e no corredor comentava o desgosto com a receptividade do filme.

Foi nesse ínterim que, também, saímos. E ouvimos, lá fora, a mesma reclamação das pessoas: o filme tenta ser divertido, mas passa um atestado de grosseria ao tratar de assuntos com a maior sacanagem e usa fatos e pessoas com o intuito único de agredir gratuitamente. E saber que gente FHC, Jô Soares, Paulo Coelho, Ruy Castro, Nélson Motta e Caetano Veloso se prestaram a essa babaquice.

Prejuizo maior foi o meu. Passei 12 dias para receber de SP o livro "Como um místico amarra os sapatos" (esgotado em todo o país), fiz a dedicatória para a Adísia Sá, a mocinha fez embrulho em papel de presente e, com raiva do filme, acabei esquecendo lá na sala. Ao voltar, o lugar mais limpo.

Alguém, pelo menos, saiu lucrando com essa bomba do Agamenon. 

E OLHA SÓ O QUE FALAM
DELE NO SITE DO FILME




domingo, 8 de janeiro de 2012

OPINIÃO. E o humor televisivo envelheceu


Vendo o programa do Didi, tem-se a  noção de como Renato Aragão envelheceu. E o mesmo se pode dizer do humorístico dele. O programa parece acompanhar a lentidão da idade do humorista. São piadas com final previsível; brincadeiras que, de tão de repetitivas, não atraem nem mesmo a criançada. Saturou, mesmo!

E você deve perguntar, por que eu fico a ver algo que não me atrai? `Porque sou fã dos 'Caras de Pau", a única atração humorística que ainda se salva.

Aliás, todo o humor televisivo anda em baixa. Tom Cavalcante, praticamente, acabou-se com essa lenga-lenga de fazer campeonatos de piadistas. O 'Zorra Total' já está cansando com a dupla Valéria (ex-Valdemar) e Janete. O programa está supervalorizando demais o quadro, o que pode redundar no mesmo efeito que teve Tom Cavalcante com seu programa diário na Record. Cansa.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

JORNAIS. Eles são avaliados por um blog


O 'Mídia Mundo' é um blog que aborda temas das 'front pages' do mundo inteiro e faz crítica ao desempenho do jornalismo impresso nas chamadas de capa. Ontem, por exemplo, o pessoal do blog fez alusão às capas do Diário e de O Povo em relação ao tema futebol.