.
Afinal, quem é o candidato? O pai ou o filho?
Por: Ítalo Coriolano
Atenção candidatos a vereador cujos pais famosos são utilizados de maneira exagerada durante a campanha. O Ministério Público Eleitoral está de olho em vocês. Segundo informou o promotor auxiliar Emmanuel Girão, que participou nesta segunda-feira (27) do programa O Povo Quer Saber, integrantes da coordenação de propaganda da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) já estão analisando os materiais de campanha que podem estar induzindo os eleitores ao erro.
A estratégia dos candidatos funciona assim: é dado grande destaque à imagem do genitor popular, cujo nome costuma ser o mesmo do herdeiro, ao ponto de ficar difícil saber quem afinal está disputado uma cadeira na Câmara Municipal.
“A grande questão é a seguinte: o eleitor está sendo informado que o candidato é o filho, e não o pai? É o pai que está trabalhando na candidatura do filho ou é o pai tentando enganar os eleitores dando a falsa impressão que o candidato é ele? Se isso acontecer pode ensejar um questionamento judicial”, alerta Emmanuel Girão.
Na atual campanha eleitoral tem muito pai pedindo emprego para seu filho na Câmara. A maioria dos apadrinhados é desconhecida; talvez, por isso, valha aquela pergunta do Tiririca quando lhe apresentam algum 'ilustre desconhecido': quem é o cantor? O Ministério Público Eleitoral estaria de olho, segundo Ítalo Coriolano escreveu no site Segunda Leitura, de O Povo, que transcrevo abaixo:
Por: Ítalo Coriolano
Atenção candidatos a vereador cujos pais famosos são utilizados de maneira exagerada durante a campanha. O Ministério Público Eleitoral está de olho em vocês. Segundo informou o promotor auxiliar Emmanuel Girão, que participou nesta segunda-feira (27) do programa O Povo Quer Saber, integrantes da coordenação de propaganda da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) já estão analisando os materiais de campanha que podem estar induzindo os eleitores ao erro.
A estratégia dos candidatos funciona assim: é dado grande destaque à imagem do genitor popular, cujo nome costuma ser o mesmo do herdeiro, ao ponto de ficar difícil saber quem afinal está disputado uma cadeira na Câmara Municipal.
“A grande questão é a seguinte: o eleitor está sendo informado que o candidato é o filho, e não o pai? É o pai que está trabalhando na candidatura do filho ou é o pai tentando enganar os eleitores dando a falsa impressão que o candidato é ele? Se isso acontecer pode ensejar um questionamento judicial”, alerta Emmanuel Girão.
