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sábado, 27 de setembro de 2008

O cinema perde o talento de Paul Newman


Desde que me entendo por fã de cinema, a morte dos grandes nomes da tela me deixa intrigado. É que morrem, mas continuam conosco. Plasmados na mente e na tela dos cinemas. Hoje foi Paul Newman.

Eu morava no Prado, um bairro de Iguatu, e colecionava tudo de Cinelândia e Filmelândia. Naqueles idos, vi passarem Tyrone Power, Gary Cooper, Montgomery Clif, Richard Burton e outros. Com isso, a tela do cinema de minha memória ia se estreitando, diferentemente do CinemaScopE que eu adorava desenhar nas páginas dos cadernos de escola.

Newman sempre esteve entre as figuras que eu coleconava em álbuns de artistas. Ele estava no cine Sá e no Alvorada, quase sempre. Lembro-me do "Cálice Sagrado", que dez anos depois de produzido em 1955, chegava ao Iguatu. Mas foi em "Um de nós morrerá" que ele ganhou todo o meu aplauso.

"Doce Pássaro da Juventude", de 1962, expôs um Newman a la Brando. No "Indomado", ele destilava juventude por todos os poros.

Em "O Moço da Filadélfia", Paul Newman agigantou-se. E quanto mais amadurecia, mais exercia o fascínio de ator que aprendeu na mesma escola de Marlon Brando e com quem foi confundio inicialmente.

Paul deixou o planeta com 83 anos. Uma vida vivida em meio a cinema, ao amor com Joanne Woodward, sua segunda esposa.

Se o cigarro pode ser responsável pela morte de Newman, as drogas mais pesadas o abateram muito. Não que ele fosse viciado nelas, mas perdeu o único filho homem que tinha por conta de uma overdose.

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